Enquanto o tempo passava a galopar
na sua rotina,
Eu parei para recordar, olhei para
trás e vi o tempo enturvado,
O tempo parecia estar desolado,
Pois o próprio tempo olhava para o
tempo que passou
E via o seu tempo marcado pela dor,
Por algum momento eu pensei que o
tempo havia parado
mas olhei para o relógio e vi o
tempo marcado
Derre pente eu vi um raio de dor
cruzar o tempo envelhecido
Logo em seguida eu ouvi um
trovão,era o grito entristecido de
Um tempo envelhecido, mas que não
havia morrido.
E nesse momento, Eu vi o tempo a
chorar
E com ele eu chorei também,
Olhei para o meu passado e vi as
marcas também
E através do tempo eu descobri,
O que plantei e o que colhi, o que
ganhei o que perdi
O tempo por certo prosseguirá
Por certo eu vou perder, e por
certo eu vou ganhar
E no futuro, o tempo dirá mais uma
vez
Que perdi, o que ganhei. O que
perdi o que ganhei
Esta gravada na história e levo na
memória.
E o tempo não apaga!
E como um guerreiro No fim da batalha, o meu tempo termina, e levo as marcas do tempo que passou.
E como um guerreiro No fim da batalha, o meu tempo termina, e levo as marcas do tempo que passou.
Autor: Geraldo Pinto.
